Prêmio Multishow 2010



Diana Bouth, repórter do “Happy Hour”, no GNT, contou uma dica não muito barata, mas que para ela dá um resultado incrível. “Quando eu acordo com cara de que ‘a noite foi boa’ eu passo um spray de água termal. É caro, mas vale a pena. Pode ser que até ajude mais no psicológico, mas eu acho que me acorda, me deixa melhor para encarar o dia. Ele é geladinho e deve funcionar como o gelo, talvez”, contou.
Voltando para Diana, a gata, que é pequena e tem o corpo todinho no lugar – apesar de ter engordado mais de 20 quilos na gravidez de Pedro, há três anos – tomou coragem e assumiu um detalhe que não gosta no próprio corpo. “Eu gostaria de não ter pêlos [risos]. Eu tenho a pele muito clara e os pêlos bem pretos. Se eu arrumar um tempo, vou fazer tudo a laser. Mas é complicado, porque precisa deixar crescer, raspar com gilete... Um trabalhão”, afirmou.

Diana Bouth Sportv contrasta com as colegas da Sportv ao preferir um visual mais próximo dos seus entrevistados
Rodrigo Teixeira
TV Press

Diana Bouth não tem nada a ver com a maioria das apresentadoras da Sportv. Para começar, não aparece de maneira alguma com pouca roupa no vídeo. Pelo contrário. O visual de Diana, na maioria das vezes vestida de preto, é mais semelhante ao dos skatistas e surfistas que desfilam no vídeo da Sportv do que ao das apresentadoras saradas da emissora. "Não dá para entrevistar de biquininho. É uma forma de impor limites, pois meus programas são mais jornalísticos e não oba-oba", defende-se a apresentadora. A carioca de 20 anos comanda o "Nas Internas", que mostra os bastidores de campeonatos dos mais variados esportes radicais, o "SK8", sobre o mundo do skate, e ainda é uma das apresentadoras do "Zona de Impacto", faixa jovem da programação da Sportv.

Mas não demorou para Diana perceber que o ambiente fashion não tinha nada a ver com ela. "Não me adaptei a idéia de que a modelo vende o próprio corpo como produto", explica. A vida de Diana mudou quando a mãe, a atriz Ângela Figueiredo, deixou São Paulo com o padrasto Branco Mello, do Titãs, para se instalar no Rio de Janeiro em julho de 1997. A Sportv estava começando a fazer testes para escolher apresentadoras e um amigo da mãe a indicou para a emissora. Diana foi muito bem no teste, mas como tinha 17 anos, não pôde ser contratada. "No dia que fiz 18 anos liguei para o Guilherme Zattar e pedi emprego. Ele acabou me contratando", confessa.
Dona de um corpo perfeito - são 1,70 de altura distribuídos em 52 quilos -, Diana lembra que sempre tentou fugir de estereótipos. Aos 14 anos, quando começou a trabalhar como modelo em São Paulo, já "chocava" nos testes em agências de moda. "Chegava com skate embaixo do braço, piercing, maria-chiquinha e cabelo azul", conta. Mesmo assim, na época Diana conseguiu fazer dezenas de capas das revistas "Capricho" e "Atrevida" e ainda passou três meses fotografando no Japão. "Fui à Disney com uma revista, um sonho para qualquer adolescente", lembra.
Primeiramente participando do "Zona de Impacto", logo Diana ganhou o comando do "Nas Internas". Na produção, a apresentadora mostra o que acontece fora dos campeonatos, como festas de surfistas e baladas em boates repletas de atletas. "Descobri que era isso que gostava de fazer e até hoje continuo bombando na quebrada", afirma Diana, usando um repertório repleto de gírias. Aliás, a linguagem da apresentadora é cheia de palavras usadas por surfistas e skatistas, o que a aproxima dos atletas na hora das entrevistas. "Isso quebra o preconceito de uma mulher no universo masculino", gaba-se.
Embora aparentemente rebelde, por pouco Diana não acabou enquadrada nos padrões de beleza. Após ser escolhida como musa do verão do "Jornal do Brasil", em 1999, a apresentadora foi chamada por Jayme Monjardim para participar da minissérie "Aquarela do Brasil". Para compor a personagem Luísa, que acabou com a atriz Fernanda Rodrigues, Diana teve de cortar o cabelo e tirar o piercing do nariz. A apresentadora não se importou, mas quando pediram para ela largar a Sportv para se dedicar exclusivamente à produção global, a história mudou. "Era muita responsabilidade encarar uma minissérie sem um cursinho de interpretação. Resolvi voltar a fazer o que me dá tesão", esclarece.Passado a vontade de virar atriz, Diana mergulhou de cabeça na Sportv. Agora, a apresentadora tenta que a emissora aceite o projeto "RAP" - Respeito, Atitude e Paz -, uma espécie de movimento de conscientização para a importância de levar esportes para comunidades carentes. "Não dá para ficar só no discurso. A Sportv poderia também falar de questões sociais", critica a apresentadora, que vai levar o projeto para algumas ONGs caso a emissora não aceite o projeto.

Ninfeta disputada
Apresentadora do canal SporTV e musa do verão carioca de 1999, Diana Bouth recusa papel de destaque em Aquarela do Brasil por agenda lotada




No verão do ano passado, a modelo Diana Bouth, então com 18 anos, deixou o seu apartamento em São Paulo para assinar um contrato com o SporTV, canal a cabo de esportes, no Rio de Janeiro. Com o novo emprego, a carioca retornou à cidade natal, depois de dez anos radicada em São Paulo.

Na primeira semana sob o sol da Cidade Maravilhosa, uma surpresa: foi escolhida a Musa do Verão Carioca 1999, título concedido pelo Jornal do Brasil. Um espanto. A temporada paulistana a transformou numa branquela com cabelo azul e piercing no nariz. “Parecia um E.T.”, diz.

Hoje, aos 20 anos, não faz o estilo corpão de academia. Magra, 1,67 m de altura, seduz mais pelas palavras do que pelas curvas. Daí a idéia de arriscar-se como apresentadora. No SporTV apresenta o Nas Internas, sobre surf, bodyboard e skate. O último, aliás, uma paixão. Aos 12 anos, rodopiava e levava tombos nas ruas de São Paulo. O maior deles foi na gravação do primeiro programa: “Fiquei machucada”.

A espontaneidade de Diana atraiu a atenção do diretor Jayme Monjardim, que a convidou para a série Aquarela do Brasil, de Lauro Cesar Muniz, da Globo. De malas prontas para Europa, onde mostraria os principais campeonatos de skate, Diana não acreditou na proposta. “Fiquei louca”, lembra. Consultou a mãe, Ângela Figueiredo. “Ela me perguntou o que fazer e respondi que era uma boa oportunidade para aprender outros truques da tevê”, conta a mãe. “Dei a maior força”, diz Branco Mello, dos Titãs, seu padrasto. Na mesma hora, Diana ligou para dizer que topava.

Com Monjardim, foi direta: “Não sou atriz, mas quero ver como é!” O diretor marcou um teste de vídeo. Foi um fiasco. No segundo, ele adorou. Preparada para viver a Luísa, adolescente que se apaixona por Mário (Thiago Lacerda), teve de recusar o papel por causa do programa. “Não queria deixar o SporTV”. Assim mesmo, terá uma pequena participação garantida na série a partir de outubro.



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Após 11 anos à frente de programas de esportes, Diana Bouth vira repórter arrumadinha do 'Happy hour'



Aos 28 anos, a ex-apresentadora de programas esportivos tem posto à prova sua versatilidade como repórter de comportamento do "Happy hour". E não só no quesito visual. Na nova casa, Diana sugeriu pauta, fez reportagens de gastronomia no Mercado Municipal, em São Paulo e já falou com patricinhas na Vila Madalena e entrevistou atrizes ao vivo, no Rio de Janeiro. Tudo isso sem perder o jogo de cintura.

RIO - Ex-skatista e antes desencanadacom o visual, Diana Bouth anda curtindo uma fase mulherzinha. A repórter, que passou 11 anos à frente do programa de esportes radicais "Zona de impacto", no SporTV, agora bate ponto no "Happy hour". Desde a estreia da nova fase do programa de debates comandado por Astrid Fontenelle no GNT, em julho, ela tem aparecido no vídeo impecável, no melhor estilo bem tratada. Quem diria...

- Outro dia, fui direto de uma pauta para um show de hip hop de uns amigos na Lapa. Cheguei lá de sandália dourada. Foi a deixa para todos me zoarema noite toda. Eles disseram que nunca tinham visto meus dedos do pé - diverte-se, deixando escapar resquícios de seu vocabulário descolado. - Não dá para mudar tanto ou não sou eu, né? Mas agora me policio mais - justifica a carioca radicada em São Paulo.

No ar, a transformação de Diana parece ter sido repentina. Mas ela garante que também é fruto de uma nova fase pessoal. A mãe de Pedro, de 4 anos, diz que está, finalmente, amadurecendo. Ficaram para trás, por exemplo, as baladas frenéticas e os passeios de skate.

- Isso veio com a maternidade. Descobri que nada era mais interessante do que ficar com meu filho - derrete-se.

A mudanças, mesmo profundas, não alteraram certas características suas. Diana continua acompanhando os campeonatos de esportes radicais e não abandona o lado moleca.

- Sempre fui maloqueira, do tipo que usava tênis ferrado e calça larga. Mas a unha estava feita e a maquiagem em dia - explica ela, que costuma misturar, em seu figurino, vestidinho, tênis All-Star e lenço de caveira.

Os novos tempos chegaram no susto. Numa quarta-feira, Diana fechou com o GNT. Na segunda seguinte, já estava ao vivo no "Happy hour", como aliada de Astrid.

- Foi um turbilhão de emoções. Mas estou curtindo, fazendo tudo com tempo. Não quero mais abraçar o mundo com as pernas. Quero testar minhas possibilidades - conta.

Ultimamente, o que tem deixado a jornalista feliz da vida são as "regalias" do novo posto. Ela, que estava acostumada a participar ativamente de seu programa no SporTV, hoje tem uma equipe que fica de olho em cada fio de cabelo fora do lugar.

- Tenho uma produtora para conferir se a roupa está boa, se o cabelo tá lindo, se está tudo bem. Estou me achando a última bolacha do pacote. Mereço isso depois de tanto tempo falando de skate e surfe - ri.

Diana acredita que, se por um lado sua ida para o "Happy hour" é o reconhecimento de anos dedicados à TV, também é um recomeço. Porém, a jornalista, que nunca planejou nada nem traçou metas para a carreira, admite que deixar para trás seu antigo público foi difícil.

- Eu fui porta-voz de uma galera muito específica durante anos. Recebi muitos e-mails lamentando minha saída do SporTV. Nunca chorei tanto na vida. Mas faz parte, né? Crescer é assim - resume.




Revista Trip







Diana Bouth, apresentadora do programa Zona de impacto do SporTV, registra uma semana de seu cotidiano na orla carioca. Entre cuidados com o filho, reuniões profissionais e passeios na praia, a morena de 27 anos expõe sua rotina nesta seção da Salada em que você tudo vê e nada lê.



Diana por Ângela: GRÁVIDA TRADICIONAL
“A Diana é bem moderna, até grávida! Por isso tenho vontade de ver como ela ficaria com uma produção mais tradicional: vestidinhos, batas... Aquelas roupas que vendem em loja de grávida mesmo! Toda mãe quer ver a filha como uma bonequinha”



RIO - Depois de 10 anos no Sportv, Diana Bouth diz que chegou a hora de amadurecer. O cotidiano em meio aos esportes radicais no "Zona de impacto" agora dão lugar a matérias de comportamento no "Happy hour", no GNT. O programa, que reestreou esta segunda-feira com Astrid Fontenelle de volta ao comando, traz Diana em links ao vivo, do Rio ou de São Paulo.

- Eu e o GNT já nos namorávamos há muito tempo, mas agora foi o momento certo. Fiquei 11 anos no mesmo programa, e as coisas no Sportv também começaram a mudar, com uma gerência nova. E eu mesma tinha outras necessidades, queria outras experiências. Minha vida mudou, sou mãe, já tenho quase 30 anos. Todo mundo me viu deixando de ser menininha e virando menina-mulher. Agora vou virar mulher. E quem assiste ao GNT, se bobear, nem sabe quem eu sou - explica Diana.

No "Happy hour", a apresentadora, agora repórter, diz que espera trazer a sua "bagagem jovem" e que se sente começando do zero. Até a vida na ponte aérea (o "Happy hour" agora é transmitido ao vivo de São Paulo) se tornou uma feliz coincidência:

- Foi a melhor notícia que eu podia ter. Minha mãe (a empresária Ângela Figueiredo) é casada com o Branco (Mello, integrante dos Titãs) e moram em São Paulo. Isso vai ser maravilhoso para o meu relacionamento com ela.

Em sua estreia como repórter, Diana vai recebeu o "bastão" de Patrícia Koslinski, até então dona do cargo, e conversou com o elenco do musical "Hairspray", em cartaz no teatro Oi Casagrande. O tema do primeiro "Happy hour" da versão 2009 foi superação.

- Estou maravilhada, o ritmo de trabalho é diferente. No Sportv, estava acostumada a sair só com o cinegrafista, pegar chuva e aparecer descabelada. No GNT a equipe é maior, tem gente para ajudar, você aparece sempre linda, loura e maravilhosa - brinca Diana.


Sportv